• Email
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • YouTube
  • Login
Política Alagoana
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Municípios
  • Turismo
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Municípios
  • Turismo
No Result
View All Result
Política Alagoana
No Result
View All Result

Estudo projeta aumento de 75% nas mortes por câncer até 2050

by Nesttor Netto
26/09/2025
in Notícias
Reading Time: 4 mins read
0
Estudo projeta aumento de 75% nas mortes por câncer até 2050

O mundo deve enfrentar um crescimento expressivo nas mortes por câncer nas próximas décadas. De acordo com um estudo publicado na quarta-feira (24) pela revista científica The Lancet, o número anual de óbitos pode chegar a 18,6 milhões em 2050, o que representa um aumento de 75% em relação a 2024.

O avanço está ligado principalmente ao envelhecimento da população, mas também à ausência de políticas eficazes de prevenção e tratamento em países de baixa e média renda.

Related posts

Caso Eduardo Bolsonaro será votado até o final do ano, afirma presidente do Conselho de Ética 

Caso Eduardo Bolsonaro será votado até o final do ano, afirma presidente do Conselho de Ética 

2025-09-26T17:24:50-03:000000005030202509
Roda Gigante de Maceió: ingressos, valores e onde comprar

Roda Gigante de Maceió: ingressos, valores e onde comprar

2025-09-26T17:24:42-03:000000004230202509

Casos dobraram em três décadas

Entre 1990 e 2023, o número de novos diagnósticos de câncer mais que dobrou, passando de 9 milhões para 18,5 milhões. As mortes cresceram 74%, alcançando 10,4 milhões no ano passado. A estimativa é que, em 2050, o mundo registre 30,5 milhões de novos casos por ano.

Segundo a pesquisadora Deborah Malta, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coautora do estudo, o fenômeno reflete a transição demográfica:

“O aumento é inevitável diante do envelhecimento populacional e da maior expectativa de vida. À medida que as mortes por doenças cardiovasculares caem, o câncer tende a se tornar a principal causa de óbito crônico.”

Desigualdades globais

O levantamento revela fortes desigualdades:

  • Países ricos reduziram em até 30% as taxas de mortalidade padronizadas, graças ao rastreamento, diagnóstico precoce e terapias modernas;
  • Países pobres registraram alta nas taxas, puxada por diagnósticos tardios e falta de infraestrutura hospitalar.

No caso do Brasil, Deborah Malta avalia que o SUS coloca o país em posição relativamente melhor dentro da faixa de renda média, por garantir políticas universais de rastreamento e acesso a cirurgias, quimioterapia e radioterapia.

Fatores de risco evitáveis

O estudo calcula que 42% das mortes por câncer em 2023 — cerca de 4,3 milhões de pessoas — poderiam ter sido prevenidas com mudanças de hábitos. Os principais fatores de risco são:

  • tabagismo (responsável por 21% das mortes);
  • dietas não saudáveis;
  • consumo excessivo de álcool;
  • obesidade e glicemia elevada;
  • poluição do ar e riscos ocupacionais.

Malta defende que o controle do tabaco seja prioridade, com medidas como aumento de impostos, ambientes 100% livres de fumo, campanhas educativas e proibição de publicidade. Ela ressalta que estratégias semelhantes devem ser aplicadas a outros fatores, como bebidas alcoólicas, alimentos ultraprocessados e sedentarismo.

Medidas eficazes contra o câncer

Entre as políticas públicas recomendadas pelo estudo estão:

  • Tabaco: impostos mais altos, proibição de propaganda e embalagens com advertências;
  • Álcool: aumento de impostos, restrição à publicidade e fiscalização da venda a menores;
  • Alimentação: rotulagem frontal, incentivo ao consumo de frutas e hortaliças e redução do sal em produtos industrializados;
  • Obesidade: estímulo à prática de atividade física e programas de alimentação saudável;
  • Vacinação e rastreamento: vacina contra HPV, exames de colo do útero e mamografias.

Desafios para Brasil e América Latina

Na América Latina, a tendência é de alta contínua nos casos, especialmente em países de renda média. No Brasil, os tipos mais comuns são câncer de pulmão, cólon e reto, mama e próstata, impulsionados por tabagismo, obesidade e dieta baseada em ultraprocessados.

Meta da ONU distante

O estudo alerta que dificilmente será cumprida a meta da ONU de reduzir em um terço as mortes prematuras por doenças crônicas, incluindo o câncer, até 2030.

Para Lisa Force, da Universidade de Washington (EUA) e coordenadora do trabalho, ampliar o acesso a diagnóstico e tratamento de qualidade será essencial para reduzir desigualdades.

Pesquisadores da Universidade de Sydney reforçam, em comentário na The Lancet:

“Governos precisam priorizar financiamento, fortalecer sistemas de saúde e reduzir desigualdades. O futuro do controle do câncer depende de ações coletivas hoje.”

Previous Post

Estudante de 12 anos que pulou muro da escola em Maringá é encontrado

Next Post

Marginal do Piauí recebe moderna sinalização termoplástica em Arapiraca

Next Post
Marginal do Piauí recebe moderna sinalização termoplástica em Arapiraca

Marginal do Piauí recebe moderna sinalização termoplástica em Arapiraca

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

No Result
View All Result

Postagens Recentes

  • Caso Eduardo Bolsonaro será votado até o final do ano, afirma presidente do Conselho de Ética 
  • Roda Gigante de Maceió: ingressos, valores e onde comprar
  • Prefeito Marcelo Beltrão garante duas novas Creches Cria e restauração da BR-349 em Coruripe
  • Em resposta a crítica do Renan Calheiros, Lira nega chantagem: isenção do IR “nunca foi motivo para outra pauta”
  • Senador americano chama Lula de “covarde” após recusa de encontro com Trump

Arquivos

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
No Result
View All Result
  • Blog
  • Contato
  • Enquetes
  • Home
  • Home 2
  • Sobre

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.