O deputado federal Eduardo Bolsonaro e o influenciador Paulo Figueiredo se manifestaram nesta segunda-feira (22/9) após a Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizar uma denúncia contra eles por coação. A ação da PGR foi movida um dia após os Estados Unidos sancionarem Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Em nota conjunta, eles afirmaram ter tomado conhecimento da denúncia “pela imprensa” e classificaram a acusação como “infundada”. No comunicado, a dupla atacou a PGR, chamando-a de “lacaios de Alexandre de Moraes”.
No comunicado, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo disseram que vivem nos Estados Unidos e estão sob a jurisdição da Constituição americana, que garante o direito de “peticionar ao governo para corrigir abusos e injustiças”. Eles afirmaram que estão apenas exercendo esse direito e que continuarão a fazê-lo.
A dupla também acusou a denúncia de ser uma “repressão transnacional”, alegando que a “criminalização do exercício de um direito constitucional em outra jurisdição” é uma das bases para as sanções aplicadas a Alexandre de Moraes e para as tarifas comerciais impostas ao Brasil.
Para eles, o momento da denúncia, logo após as novas sanções dos EUA, “evidencia a perseguição política em curso”. A nota diz ainda que o ato da PGR “não os intimidará” e que isso “apenas reforça” a necessidade de uma “anistia ampla, geral e irrestrita”, que seria, segundo eles, o “único caminho para o Brasil”.
Eles concluíram a nota afirmando que aguardarão a comunicação oficial do processo por “vias legais competentes” entre o Brasil e os EUA para se manifestarem formalmente.