O Supremo Tribunal Federal, por meio do ministro Alexandre de Moraes, autorizou uma acareação entre o ex-assessor militar Marcelo Câmara e Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A solicitação partiu da defesa de Câmara e o confronto de versões está previsto para ocorrer no dia 13 de agosto, na sede do STF.
Segundo a defesa de Câmara, existem ao menos três pontos contraditórios nos depoimentos prestados por Cid à Polícia Federal, envolvendo as minutas discutidas no Palácio da Alvorada, o suposto monitoramento de Moraes e informações pouco claras sobre esse acompanhamento.
O ministro do STF permitiu que Marcelo Câmara, preso no Complexo da Papuda, se desloque até a Corte usando tornozeleira eletrônica, ressaltando que suas comunicações ficarão restritas exclusivamente aos advogados.
“O réu preso Marcelo Câmara Costa deverá comparecer pessoalmente, mediante a instalação de equipamento de monitoramento eletrônico durante o período necessário para o deslocamento e realização da acareação, mantida a proibição de se comunicar com qualquer pessoa que não seja seu advogado”, afirmou Moraes na decisão desta quarta-feira (6).