A Polícia Civil de Alagoas confirmou nesta segunda-feira (07) que conseguiu identificar os envolvidos no violento ataque a um torcedor do CSA, ocorrido na noite de sábado (05), em Jaraguá, bairro histórico de Maceió. A delegada Luci Mônica, responsável pelo caso, informou que os suspeitos já foram reconhecidos e que a investigação agora avança para responsabilizá-los criminalmente.
De acordo com a Polícia Militar, as agressões aconteceram em frente a uma lanchonete, mas não houve chamado de viatura durante o crime. Só depois que vídeos do espancamento começaram a circular nas redes sociais é que equipes policiais iniciaram as buscas para chegar até os agressores.
As imagens mostram o torcedor, vestindo a camisa branca do CSA, sendo brutalmente espancado por um grupo que o derruba no chão e continua a golpear. Testemunhas afirmaram que a motivação foi unicamente a camisa do time alagoano, usada após a partida entre CSA e Caxias pela Série C, no Estádio Rei Pelé.
A polícia ainda não divulgou detalhes sobre a prisão ou localização dos suspeitos, mas garante que todos já foram identificados e responderão pela agressão.
CSA condena o ataque
Em nota, o CSA repudiou o crime, classificando-o como covarde e exigindo providências das autoridades. Veja a nota na íntegra:
O Centro Sportivo Alagoano vem a público manifestar seu mais absoluto repúdio ao episódio de violência ocorrido na madrugada deste domingo, 06 de julho, contra um torcedor do nosso clube.
É inadmissível que, em pleno 2025, ainda presenciemos atos covardes que colocam em risco a vida de quem simplesmente exerce seu direito de torcer. O futebol é paixão, identidade, cultura — jamais pode ser usado como pretexto para a intolerância e a barbárie.
O CSA se solidariza com a vítima e sua família, e exige das autoridades competentes a devida apuração dos fatos e a responsabilização dos envolvidos. É fundamental que a segurança do torcedor seja garantida, dentro e fora dos estádios.
Reafirmamos que esse tipo de atitude não representa o futebol alagoano, nem a imensa maioria dos torcedores, que vivem o esporte de forma respeitosa e pacífica. Seguiremos lutando por um futebol que una, jamais divida.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que promete agilidade para garantir justiça ao torcedor agredido.