Na madrugada desta quarta-feira (25/6), São Paulo enfrentou uma das manhãs mais geladas do ano, com a temperatura despencando para -0,3ºC na estação Parelheiros-Rodoanel, localizada no extremo sul da capital. O dado foi confirmado pela rede de estações meteorológicas do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura.
Essa marca negativa reforça o alerta para o frio rigoroso que vem afetando a cidade desde o último domingo (22/6). Em outras regiões, como Perus, na Zona Norte, o termômetro chegou a 1,8ºC, enquanto a média geral para a manhã ficou em 6ºC.
Apesar do frio intenso, o sol deve aparecer ao longo do dia, ajudando a amenizar a sensação térmica, com temperaturas máximas previstas em até 17°C. A nebulosidade pode aumentar ao final do dia, mas não há previsão de chuva, conforme informações do CGE.
Frio forte mantém cidade em estado de alerta
A Defesa Civil da capital segue monitorando a situação e reforça a necessidade de cuidados redobrados, principalmente para as pessoas em situação de vulnerabilidade.
Por isso, a Prefeitura ampliou o funcionamento dos serviços de acolhimento, estendendo o horário de atendimento até as 13h e incluindo a oferta de almoço, além do café da manhã já servido.
Quando a temperatura ou a sensação térmica atingir 13°C, a administração municipal ativa tendas em pontos estratégicos da cidade, funcionando das 18h à meia-noite. Nestes locais, além de cobertores, serão distribuídos alimentos quentes, como sopa, chá e chocolate, e oferecido transporte gratuito para os abrigos.
O Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS), ligado à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), intensifica a busca e o encaminhamento de pessoas em situação de rua para esses serviços, com atenção especial para idosos, famílias, pessoas com deficiência e população LGBTQIAPN+.
Ministério Público cobra proteção imediata para crianças e adolescentes
A onda de frio rigoroso levou o Ministério Público de São Paulo (MPSP) a emitir uma recomendação para que a Prefeitura garanta abrigo e atendimento especial para crianças e adolescentes vulneráveis.
A promotora Sandra Massud destacou a urgência da ação: “A situação demanda rápida e efetiva intervenção da administração na garantia de proteção dos direitos de pessoas com menos de 18 anos.”
O MPSP exige que a Prefeitura preste, em até 48 horas, um relatório por escrito detalhando as medidas adotadas para proteger esses grupos diante das baixas temperaturas.








 
			 
			




