Às vésperas das convenções partidárias – de 20 de julho a 5 de agosto -, o vice-prefeito Ronaldo Lessa enfrenta o dilema de um partido pequeno em Alagoas, que não sabe exatamente para que lado vai.
E é de “lados” que ele trata nessa breve conversa com o blog: “Dividiram o estado em dois grupos e não sobrou espaço para ninguém”.
Sua queixa diz respeito exatamente ao embate entre os Calheiros e os Lira, o que inviabiliza, pelo menos por enquanto, as candidaturas do PDT, a estadual ou federal:
– Uma candidatura majoritária, com meu nome, é o que menos importa neste momento. O que acho prioritário agora é viabilizar as nossas candidaturas proporcionais, coletivas, uma inovação na política nacional. Mas isso só faz com apoio material. Não é dinheiro para comprar reduto, mas para garantir condições para que os nossos candidatos possam fazer campanha, viajando, indo até o eleitor.
São cinco candidaturas coletivas a federal: de mulheres (Kátia Born não é mais), guardas municipais, juventude, saúde e educação.
Lessa não vê viabilidade, hoje, de ser candidato ao Senado pela coligação que tem Rodrigo Cunha como postulante ao governo, mas não vislumbra hoje uma saída melhor para o PDT.
Ele já foi convidado a fazer dobradinha com Rui Palmeira, disputando o Senado, mas a negociação não evoluiu. Também recebeu uma sinalização do Palácio para que pudesse ser vice de Paulo Dantas, “o que não foi um convite direto, ressalte-se”.
Lessa, entretanto, marca um ponto de partida para o PDT local:
– É preciso que a direção nacional diga o que espera da gente e o que pode nos oferecer. A partir de então, vamos bater o martelo.
Fonte – Cada Minuto
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