Mesmo após sua morte em novembro de 2021, a cantora e compositora Marília Mendonça continua a ser um fenômeno na música brasileira. Seu legado segue batendo recordes, como o da música “Leão”, lançada em 2022, que se tornou a canção mais ouvida da história nas plataformas digitais no Brasil. Para a alegria dos fãs, a obra da artista ainda guarda muitas novidades.
De acordo com Wander Oliveira, empresário e fundador da Workshow, empresa que gerenciava a carreira da cantora, há material inédito suficiente para lançamentos nas próximas décadas. “A ideia é trabalhar 10 músicas por ano. Existem materiais para 20 anos, com folga”, afirmou ele. O acervo da artista, que inclui gravações feitas no celular e registros de lives da pandemia, está sob a administração da família, da gravadora Som Livre e da Workshow.
Apesar da gestão em conjunto, nem sempre há consenso entre os responsáveis. Recentemente, a família da cantora lançou um dueto póstumo com Cristiano Araújo, o que gerou discordância de Wander Oliveira. Outro ponto de atrito é um pendrive que contém mais de 100 arquivos inéditos, com ideias de músicas e gravações.
O empresário afirma ter cedido sua parte dos direitos do material para o filho de Marília, mas que a família tentou negociar o conteúdo diretamente com a gravadora, o que demonstra as complexas disputas em torno do vasto legado da “Rainha da Sofrência”.













