As equipes de resgate da Indonésia deram continuidade neste domingo (22) aos esforços para localizar Juliana Marins, turista brasileira de 24 anos que sofreu um grave acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani. Após uma pausa temporária causada por condições climáticas adversas na manhã local, os trabalhos foram retomados com o clarear do dia, trazendo esperança para o andamento da operação.
O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Itamaraty, confirmou que duas autoridades da Embaixada do Brasil em Jacarta acompanham de perto as buscas. “O embaixador entrou pessoalmente em contato com o Diretor Internacional da Agência de Busca e Salvamento e com o Diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia, e tem recebido das autoridades locais os relatos sobre o andamento dos trabalhos”, informou a nota oficial.
Juliana, natural de Niterói (RJ), despencou cerca de 300 metros na madrugada de sábado (21) durante sua aventura na Ásia, onde estava em um mochilão desde fevereiro. Poucas horas após o acidente, outros turistas que estavam na região perceberam o ocorrido e comunicaram a família da jovem pelas redes sociais, enviando imagens e a localização exata do local, reforçadas por registros de drone.
Desde o primeiro contato, a embaixada brasileira acionou as autoridades indonésias para coordenar o resgate. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também tem mantido contatos “de alto nível” com o governo local, buscando ampliar os recursos e garantir agilidade na busca.
Apesar do clima ter atrapalhado temporariamente as operações neste domingo, a expectativa é que as condições favoreçam o avanço das equipes e aumentem as chances de encontrar Juliana com vida.
